terça-feira, agosto 22, 2006

Rumando a Este

O dia acordou cinzento e com chuva. Chuva em Agosto? Não trosse nenhum impermeável ou guarda chuva…
Como combinado fomos dar mais uma volta para conhecer mais pouco dos segredos na zona de Mação.

Em direcção ao Pego da Rainha (foto) passamos por mais umas terras com o nome estranho. Perna da Fadagosa, Vale do Grou, Enventos, Zimbreira. Esta ultima, boa terra para a letra “z” quando se joga ao “stop”.
Como o nome diz, um pego é uma poça funda formada por uma queda de água. Deste caso é uma zona muito agradável com uma passagem obrigatória por dentro de água com o carro de modo a se ter acesso ao “parque de estacionamento”. Na parte de cima do pego, existem mesas de pic-nic, encaixadas entre o ribeiro e as enormes pedras que habitam o local. Por ser um vale fundo com algumas escarpas lá mais a cima, existem paredes naturais de escalada.
Venda Nova, Ladeira e na N351 uma ponte romana de cinco arcos, que dizem os entendidos muito raro em Portugal (foto).
São José de Matas e 3km depois a Barca da Amieira, estação de comboio no meio do nada (à beira do Tejo), e antiga passagem para a outra margem (sul), através de uma barca que ainda se encontra encalhada na rampa de acesso. Amieira é a terra mais próxima na margem sul.
Numa casa próxima vê-se andorinhas num lintel de uma janela, num equilíbrio precário, tentando fugir da chuva.
Belver e o seu castelo com outra visão sobre o Tejo (foto). Em dias com boa visibilidade, outro três castelos se vêem deste ponto. Hoje infelizmente o céu ameaça cair em cima. Lá ao fundo a Barragem de Belver, dá outro caudal ao Tejo nesta zona. Esta barragem, apresar de estar mais perto de uma terra chamada Ortiga, deve o seu nome aos engenheiros que supervisionavam as obras estarem alojados em Belver.
Na outra margem um caminho mesmo junto à água, liga a ponte que atravessa o rio à praia fluvial da Quinta do Alamal.
Depois do almoço demos uma volta de bicicleta à vila de Mação. Igreja Matriz, Capela do Calvário foram nomes que me ficaram na cabeça. Visita ao posto de turismo que funciona em parceria com uma florista (!), somos remetidos para a câmara para mais e melhores explicações sobre o que procurávamos. Parem no pequeníssimo jardim de Mação (foto). Uma passagem pela ponte romana de dois arcos (foto) recentemente arranjada e umas brincadeiras no parque radical (para skate) acabaram a volta.

Rumo finalmente aos meus planos no meio de uma chuva sempre a agoirar dias molhados. Agradeço a hospitalidade de quem me acolheu por terras de Mação, onde um dia voltarei, espero com melhor tempo.
Barragem de Idanha-a-Nova, parque de campismo. Por entre uma aberta montei tenda, tomei banho e fiz o jantar. Há noite fui para a sala de convívio lá do sitio onde encontrei mesa e cadeira, para me sentar a escrever o diário de viagem.

Fim do 3º Dia

1 comentário:

Anónimo disse...

E depois dizem q a minha tenda é pequena :-S ai ai
beijocas