quarta-feira, janeiro 30, 2008

Refeição da noite

Refeição da noite

A minha primeira lazanha ficou um pouco...tostada. Acho k o molho bechamel ficou um pouco pasta e a massa ficou menos suave. Para a próxima fica melhor ;)

segunda-feira, janeiro 28, 2008

PR 1 - Rota de Manhouce

O percurso começa em Manhoce, aldeia situada em plena serra da Gralheira. Em tempos remotos era atravessada pela grande estrada romana que ligava Viseu ao Porto, situando-se sensivelmente a meio caminho, sendo um lugar obrigatório de passagem.

Na Ribeira de Manhoce passam duas pontes, uma romana com o seu típico arco em pedra, outra já do nosso tempo de betão. Depois da ponte o caminho corta à esquerda e descer, atravessando-se a Ribeira da Vessa por um passadiço em madeira. Para quem tem medo destas estruturas, acredito que era mesmo no meio que se imobiliza-se para ver o que se passa à sua volta. Cascatas a montante e a jusante, som da água a correr por todo o lado, e para acabar uma água límpida onde se vê o fundo.
O relevo nesta zona é acentuado o que faz a água passar por uma série de cascatas. E como em todas as zonas com água e desníveis, existem moinhos.
A partir daqui é sempre a subir uma série de quilómetros, passando pela Quinta das Uchas, quinta restaurada, onde os seus telhados de xisto e paredes de pedra fazem com que se confundam com a paisagem, realçando os campos verdes à sua volta.
Próxima passagem por uma local chamado Alagoa, com um parque de merendas onde bétulas e castanheiros dão sombra ao local.
A próxima terra que se encontra é Gestozinho, e finalmente começa a descer. É o ponto mais alto do percurso e a vegetação é diferente do que no inicio. Nos terrenos já não existem tantas arvores mas mais vegetação rasteira, mais árida, típica de uma zona que se aproxima dos 1000 m. Mas existe muita água por aqui. Nestas zonas, uma espécie de relva bem cortada cobre o chão, as rochas estão praticamente cobertas de musgo, e passa-se pouco tempo sem ouvir água a correr e mesmo sem ser obrigado a molhar as botas, para continuar o caminho. Até agora foi o percurso pedestre em que mais água vi, e este não foi um ano que choveu muito.

Gestosinho é a primeira aldeia que tenho de entrar no percurso. Cantos e recantos, casas de pedra com a típica configuração que aprendi na primária e que nunca tinha visto ao vivo: Casa de habitação no primeiro andar e estabulo por baixo, onde ficam os animais. Parreiras fazem sombra nas ruas, o verde intenso dos socalcos semeados, nos locais mais pertos da ribeira (de Vessadas).
Começa-se a descer em direcção a uma terra que o nome difere entre que está no folheto do percurso e o que está na carta militar (Bondança e Abundância, respectivamente). Não acredito que as coisas mudem tão rapidamente por estas paragens, onde o tempo fez-se lento, mas prefiro “Abundância”, apesar de não me lembrar os que diz a placa que anuncia esta terra. E porque? Por tem abundância de coisas que gosto, do verde dos socalcos, da ponte de pedra, água que passa pela ponte e pelas pedras a fazer barulho, das ruas estreitas, o cheiro a campo, uma tanque meio escondido com água, e mais água que teimosamente sai do muro e correr sem vergonha pela rua. É por estas coisas pequenas que me vou apaixonando por esta terra, e tenho a curiosidade do miúdo à procura das prendas nos dias antes do Natal. As marcas do percurso dizem que eu tenho de seguir em frente, mas o que estará na rua que segue para a direita, e cada vez fica mais estreita. Ou a passagem por baixo de duas habitações que tem feno e cheio intenso a gado.
Até a aldeia de Salgueiro, o percurso faz-se em grande parte por entre muros estreitos, por vezes com grande lajes, e uma ou outra ponte de pedra. Fazem-me lembrar caminhos romanos pelas suas dimensões. A água continua teimosamente a invadir o percurso, o que faz ouvir-se um chapinhar constante. Por entre muros, vacas castanhas de grandes chifres, típicas desta região, pastam lentamente e ao mínimo movimento o badalo que trazem ao pescoço avisa da sua presença.
Entre Malfeitoso e Lagoal, no caminho ente muros, a água é tanta que foram postas pedras para se poder passar.
Passo mais uma ponte de pedra, a montante um espelho de água e uma pequena cascata.
No Lagoal encontro a casa “da minha vida” (exagerando). Toda em pedra, desde o alpendre até a passagem para a casa ao lado pelo 1º andar. Infelizmente está abandonada. Mas todo o espírito do local está lá. Grandes blocos de pedra, degraus gastos pelo tempo, musgo a cubrir as pedras.
Uma curiosidade em Manhoce, terra onde começa e acaba o percurso: praticamente todas casas têm um nome, escrito sobre uma placa de xisto e colocada a porta ou portão. Também nas ruas, a tradicional pedra mármore branca com o seu nome, foi substituída pelo xisto e letras brancas. Ribeira da VessaRibeira de Manhoce
Ribeira da Vessa
Ribeira da VessaRibeira da VessaRibeira da Vessa
Ribeira da VessaAlagoalGestosinho
Gestosinho
Gestosinho
Ribeira de "Ambundância"
Tipico telhado de xisto
Caminho antigo
Caminho 1Caminho 2

Caminho antigoPonte de pedra sobre a ribeira de Manhoce
Casa maravilhaPedras para se poder fazer o caminho

domingo, janeiro 27, 2008

Mihai Viteazu

Mais uma parque parece pacífico de implementar. Existe uma grande extenão de vinha. Mais uma estrutura que foi abandonada depois da queda da ditatura. Um dos muitos canais que marcam outros tempos. E são muito mm.