domingo, dezembro 23, 2007

Queria ir para lá do sentimento
Ver porque se esconde ele entre os medos
Saber a diferença entre o amor e a felicidade
Compreender o que me escapa por entre os dedos

Sinto uma brisa que me vai balbuciando
Alguma coisa indecifrável como o sonho
Ouço um grito surdo vindo do interior
Que se vai tornando enfadonho

rcd

Bom Natal

ps- peço desculpa não ter usado a agenda, mas está a 300km de distância.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

He he!

Pois é! Carro com uma fina camada de gelo. Tava ver que não chegava cá a cima :P Passo a explicar. A casa fica no cimo da encosta longe do vale. Lá em baixo este fds havia gelo. Tá mm frio e reflete-se no pára-brisas. Tive de raspar o gelo para ver alguma coisa. Mais uma coisa nova pra mim ;) Fiquei com os dedos gelados.
Com é que raspei o gelo? A resposta é obvia: Com a tampa de um topperwear!! Mai nada!...

domingo, dezembro 16, 2007

E esta heim?...

Bem. Como sabem, vim para uma terra que tem tudo é diferente de Lisboa. Este fds, as temperaturas desceram abaixo dos 0ºC. Apesar que não chover, a minha surpresa foi evidente ao ver as paisagem mais branca do que o normal. Nos sítios mais resguardados, os pequenos cristais de gelo davam o ar de sua graça. Foi simplesmente fantástico. Gostei muito de mais esta surpresa que a natureza me reservou. Começo a perceber agora o porquê daqueles sinais de aviso de gelo na estrada. Apanhei varios sítios assim. Vale o termómetro do carro e nada de velocidade excessiva. ;)
E foi assim...

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Mundo Perdido

Estive num sítio perdido, mas muito perto de tudo. Desci por entre a vegetação molhada até ao rio, Varoso de nome. Por entre a bruma, a natureza dava as boas vinda a este velho mundo, onde o verde da vegetação, o cinzento da rocha e a água de misturavam, como se desde sempre isso tivesse acontecido.
A cada passo que dava sinto a sua presença, em cima das rochas, dentro da água, debaixo dos meu pés. Respira-se, sente-se. Sinto que ela me diz: “Olá Ricardo, benvindo! Os Ventos contaram-me o que caminhas-te por entre dos conventos e falésia, praias escondidas e fins da terra em Sintra, e por caminhos pouco percorridos nesse imenso maciço calcário que é a Arrábida.
Nas águas que por aqui passam, diz-me, já passaram também as gotas dos teu suor dos dias mais quentes de Verão, por aquelas serras do sul.

Só se ouve a água a correr. Quando se fecha os olhos, consegue-se sentir a humidade quando respiramos. Quando se abrem, conseguimos vê-la à nossa volta.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Não avisam e depois...

Momento alto da tarde! Grande explosão mesmo ao lado do edifício onde trabalho. Foi brutal, tremeu violentamente tudo. Senti o chão a tremer, ouvi os vidro a vibrar e principalmente o grande bang. Aquela deslocação de ar fez disparar os alarmes dos carros lá fora e saltar da cadeira muita gente.
E porque é que não apareceu no jornal da noite este acontecimento? Simplesmente porque foi uma explosão controlada, para dar cabo de umas pedras. A empresa está em expanção e precisa de construir novas instalações. Foi a maneira mais prática que arranjaram de nivelar o terreno. Normalmente avisam que vai haver explosão. Até tem hora marcada e o pessoal vai ver. Desta vez nem por isso. ;)

p.s.- claro que teve direito a uns palavrões, e os tipicos sorrisos de que tudo tá bem (depois de dar uma salto da cadeira).

terça-feira, dezembro 04, 2007

Mundo Perfeito

Espigueiro.Na praia fluvial de Sejães.N16, entre Pinheiro de Lafões e Oliveira de Frades.
Antiga passagem de nível, Pinheiro de Lafões.
Monte de Nossa Senhora do Castelo, Vouzela.
Rio Zela, Vouzela.
Ponte do Comboio sobre o Rio Zela, Vouzela.Rio Vouga, São Pedro do Sul.
Terma de São Pedro do Sul.
A água aqui sai da terra a 69ºC.
Esta uma uma fonte ao ar livre,
onde água dá pra escaldar a mão(s).
Vista da janela do meu quarto na manhã de 3ºf.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

1ºd

Hoje foi o primeiro dia do resto da minha vida, diria Sérgio Godinho. Mas realmente não está muito longe da minha realidade, em sentido figurado, claro.
Começou hoje (quase) tudo de novo, outra vez. Novas caras, novos colegas, novas instalações, novos problemas, nova comida, novos horários, etc. É uma reaprender de novo "como se trabalha", a quem me devo dirigir em caso de, os nomes das pessoas e o que fazem, onde fica o quê, ultrapassar as burocracias do costume nestes casos.
Bem, o que vale é que não tou nada arrependido de ter mudado. Adaptação isso ainda vai demorar um pouco a perceber se tá ok ;).
Rio Vouga em Sejães

domingo, dezembro 02, 2007

Por entre a bruma

Sábado foi o dia que apanhei com pior tempo por aqui. Nevoeiro chuva molha parvos. Condições ideais para ir para a estrada. E foi isso que fiz. As fotos vão seguindo nos próximos posts.
Pinheiro de Lafões foi o sítios que por sorte (ou n) fiquei. É mais uma terra, como todas as outras centenas de pequenas terras, com os seus campos agriculas, café na bomba de gasolina e igreja. Talvez a única diferença de centenas de outras terras seja a linha de caminho de ferro do Vouga ter passado por aqui.
Inaugurado o primeiro troço em 1908, entre Espinho e Oliveira de Azeméis, em 1914 chega a Viseu, ficando com uma extenção de 141 km. Foi encerrada em 1990, estando só em funcionamento o troço entre Serenada e Espinho.
Estas são as fotos da igreja e ponte da antiga linha, no meio do nevoeiro.

sábado, dezembro 01, 2007

Prato do dia

Febras de porto cortadas às tiras e cozinhadas, no fim da fritura, com um ovo. Carne temperada com oregãos. Acompanhamento com salada chinesa.
Mais nada!

Estradas Romanas

Existem vários troços de antigas estradas romanas espalhadas por estes lados. Passei por três delas em Conlela, a caminho da praia flúvial do Vau (concelho de Oliveira de Frades, bem sinalizado).
Pouco precetível que é uma estrada romana, devido à quantidade de tipíca vegetação que tem. Mas pelo menos está marcada e protegida pelos pequenos postes de madeira.
Esta via ligava Viseu ao Porto, chamado nesses tempo de Cale. Ficam as marcas de outros tempos e de outras civilizações.