Estive num sítio perdido, mas muito perto de tudo. Desci por entre a vegetação molhada até ao rio, Varoso de nome. Por entre a bruma, a natureza dava as boas vinda a este velho mundo, onde o verde da vegetação, o cinzento da rocha e a água de misturavam, como se desde sempre isso tivesse acontecido.
A cada passo que dava sinto a sua presença, em cima das rochas, dentro da água, debaixo dos meu pés. Respira-se, sente-se. Sinto que ela me diz: “Olá Ricardo, benvindo! Os Ventos contaram-me o que caminhas-te por entre dos conventos e falésia, praias escondidas e fins da terra em Sintra, e por caminhos pouco percorridos nesse imenso maciço calcário que é a Arrábida.
Nas águas que por aqui passam, diz-me, já passaram também as gotas dos teu suor dos dias mais quentes de Verão, por aquelas serras do sul.
Só se ouve a água a correr. Quando se fecha os olhos, consegue-se sentir a humidade quando respiramos. Quando se abrem, conseguimos vê-la à nossa volta.
6 comentários:
Eeehhhh!! Que sítios lindos!!!
Jiiisss
Hum, já sei quem vai ser meu guia nos próximos tempos, lol! =)
Beijinho
LINDO!!!
Tanto a descrição como as fotografias!!!
bjs =)
Fiquei impressionada :)
Beijinho grande cheio de saudades dessas aventurassssss!!
É muito bonito mesmo, mas eu não aguentava aí nem um minuto! LOL
É sombrio... uuuhhhh :)
E sinistro! ;)
Propício para pôr a imaginação a trabalhar! LOL
Ou se calhar o problema é mm só meu... :D
Bjokas**
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