quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Mertola à noite

Rua Prof Batista da GraçaTorre do RelógioMuseu da Arte Sacra
Pedras perto da Igreja de Sta MariaCasa com entrada para o 1º andar pelo lado posto da rua

Castro da Cola

A meio caminho para o Algarve, a 4 km do IP1, existe o povoado de Castro da Cola, onde se encontram poucos vestígios romanos, mas uma herança muçulmana interessantíssima e traços cristãos da época medieval (séc. X a XIII).
http://www.ippar.pt/monumentos/sitio_cola.html

Algumas fotograficas sobre este castro:

Torre principalPátio de armas e entrada para habitaçõesCisternaHabitaçãoForno
Entrada para o pátio de armas

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Barragem de Idanha-a-Nova

Algarve

Quando se fala do Algarve vem-nos logo à cabeça as praias, os campos de golfe, e os ingleses bêbados em Albufeira, com uma cerveja na mão e a cantar God Save The Queen. Seria um choque para vocês de vos dissesse que existe coisas para ver, depois de uma faixa de 3 km que percorre a costa? E se vos disser que existem cascatas onde se pode tomar banho, moinhos de água e zonas protegidas, com penhascos do cimo dos quais se pode ver a costa.

Alte

Alte é uma aldeia no conselho de Loulé, a 7 km da A2 ou IC1. Cheguei ao fim de uma tarde cinzenta que ameaçava chuva. Um típico tempo estas regiões interiores, fazendo-me lembrar o Alentejo num dia de Inverno.

Aldeia algarvia construída numa encosta virada a sul na Serra do Caldeirão.
A Ribeira de Alte domina e dominou a sua história, sendo a água aproveitada para a rega de campos cultivados com legumes, vinhedos e laranjeiras. Nas herdades à volta e(ra) produzida aguardente de medronho, mel, queijo e doçaria.
Devido aos vários desníveis naquela zona, foram erigidos moinhos, dos quais só resta um, hoje transformado em habitação particular, na qual foram preservados os arcos por onde saia a água.
O esparto (planta selvagem) marcou durante muito tempo a vivência económica e social de toda a freguesia.
Depois de demolhado na ribeira e enxuto nas margens, era pisado durante horas por maças. Depois, as mulheres torciam-no, formando uma fina baracinha. Depois de vendido, era usado na confecção de ceirões, cabos, sacos de rede alcofas, tapetes, etc...

Ruas estreitas com curvas apertadas, casas baixas e arranjadas, marcam esta aldeia. Um bom exemplo que como bonito poderia ter sido o Algarve. O maior edifício parece-me ser a escola primária, edifício moderno com campo de jogos.

Na parte mais acima da ribeira, açudes fizeram com que se criassem espelhos de água onde patos nadam direitos à pessoas à espera que lhes dêem qualquer coisa para comer. A estes locais chamam-lhes Fonte Pequena e Grande. Na Fonte Pequena, corre com força água em três bicas, onde se pode ler por cima um verso que nos deixa com um sorriso:

"Oh fonte de água corrente"
"Todos te pedem frescura"
"Tens beijos de toda a gente"
"E não deixas de ser pura"

Na Fonte Grande, a 200 m da aldeia, aproveitou-se a encosta para fazer um anfiteatro tendo como cenário o leito da ribeira e os espelhos de água atrás do talco, tudo ao ar livre.

Mas o tesouro deste recanto (como qualquer tesouro) está bem escondido. Queda do Vigário. Só mesmo perguntando onde é se vai lá ter, apesar de estar exemplarmente bem aproveitado com um pequeno relvado e um café com explanada, que deve funcionar de Verão (caminho que começa na parte de baixo do cemitério).

Fonte Benémola

Percurso de 5 km num pequeno vale onde passa a Ribeira da Menalva, chega-se a um pequeno espelho de água com uma mesas para pic-nics, no meio da serra algarvia. Típicos terrenos de pedra cinzenta e terra vermelha onde as amendoeiras vão sobrevivendo e nesta altura do ano começam a dar as primeiras flores.Muros de pedra avermelhada pelo pó da estrada, que não saio com as chuvas de Inverno. O percurso é feito sempre à beira-rio, sendo a volta pela margem direita.Ainda tempo para ver uma antiga nora e passar por uma cesteiro, onde se pode ver fazer cestos comprar alguns artefactos feitos à mão.

Rocha da Pena

Maciço calcário que no ponto mais alto mede 479 m, ponto chamado Talefe. Com uma escarpa com 50 m é ideal para fazer escalada. Devido às suas características, tem grutas cuja entrada é guardada por feroz vegetação.Devido às suas características únicas. Tem vista para norte (miradouro bem assinalado e para sul (Talefe). Pode-se ver ainda um amuralhando utilizado pelo mouros que se refugiaram neste planalto, e se abrigaram numa gruta. Devido a este facto, a gruta ficou conhecida como Algar no Mouros.Percurso de 5 km leva-nos ao alto do Talefe e de volta à Rocha, lugar onde se começa. Não esquecer a aldeia da Penina, terra de ruas só para pessoas onde uma chaminé está datada de 1827.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Guadiana


Estou sentado numa varanda, 30 m está o Guadiana. Há muito tempo não ouvia tão bem o silêncio, quebrado num momento ou outro por uma carro a passar na ponte.

Do rio só se ouve um ou outro peixe a saltar. Alguns grilos, os badalos das ovelhas nalgum curral. Qualquer cão que ladrão, ouve-se o eco rio abaixo, como se tivessemos numa grande sala vazia.

Vejo as luzes da vila, luzes amarelas. O seu reflexo no rio agora negro, é distorcido por uma suave brisa. Em todas as minhas viagens que faço por Portugal, gosto de surpresas (ou pelo menos vou à procura delas). Esta premeia um fim de dia de viagem único.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

quinta-feira, fevereiro 01, 2007