sexta-feira, abril 21, 2006

Sintra - Capuchos - Peninha - Malveira

Hoje foi um dia que começou quando o despertador tocou. Por esse motivo começou logo diferente. Mas pelo menos que não estava ensonado como ontem, bah!!
Mas o stress de me despachar para chegara a tempo aos sítios, disparou quando ouvi dizer que havia greve da Carris. Comecei a avaliar as alternativas e mentalmente arranjei um plano B para chegar a Lx. Felizmente que não foi preciso, e tudo correu como esperado.

Como sempre cheguei adiantado ao local combinado, sentei-me nas mesas de um quiosque de café que existe na estação de Seterios. Revolvi levantar-me e dar uma volta, quando encontrei quem eu estava à espera. Cumprimentos e sorrisos e lá fomos nós em direcção a Sintra.

A caminhada começou como acabou, com chuva molha parvos.
Primeiro objectivo, sacar toda a informação disponível no posto de turismo. O objectivo foi concretizado na perfeição, mas os resultados foram frustrantes. Tudo o que arranjei (folhetos) já tinha e continuou o mistério os caminhos marcados pela serra, do lado dos Capuchos e Peninha. Sobre o acesso à Cruz Alta (ponto mais alto da serra), também ficamos a saber que está vedado, inserido no parque do palácio da Pena. Querem usufruir do espaço, paga-se! Mais um pouco e paga-se para entrar na serra. Já na Peninha estão a fazer umas vedações estranhas. Vamos lá ver que vai sair dali!

O ponto alto do dia era percurso até à Barragem do Rio Mula, pois era navegação pura entre as dezenas de caminhos que existem. É obvio que me perdi. Deixei de saber onde estava no mapa, mas vá lá que sabia onde estava na serra. Quando cheguei a casa e vi os mapas e fotos, continuei a não saber onde tinha passado. Mas vá lá que a minha percepção do espaço é boa e acabamos por chegar lá, exactamente onde eu queria.
Seguimos em direcção aos Capuchos pelo rio Mula, seguindo o leito do rio pelo caminho maravilhoso meio escondido, que descrevi neste blog.

Nos Capuchos, a chuva que teimava em não abrandar fez-nos decidir ir só até à Peninha e depois descer até à Malveira da Serra para apanhar o autocarro até Cascais. O tempo estava tão mau, que nos pontos mais altos, a visibilidade era de 50 metros. Logo, onde era suposto ver-mos a bela paisagem que variava entre o palácio da Pena, Lisboa ou Cascais e Guincho, víamos branco, de modo a termos a sensação de o mundo acabar já ali.

A espera do autocarro na Malveira, fez-se na companhia de uma senhora muito simpática, que disse ser de Coimbra, com quem partilhamos a nossa experiência, riu-se connosco das parvoíces que íamos dizendo, veio despedir-se de nós antes de sair do autocarro.

4 comentários:

bolha nos pés disse...

Perdido? Não me pareceu...;)

Sahaisis disse...

Ena ena...
Como estão "las patas"?

Anónimo disse...

Where did you find it? Interesting read »

Anónimo disse...

Esse caminho junto ao rio, sera o fabuloso trilho das pontes assim baptizado pelos praticantes de BTT, um dos melhores de "A Serra".