O espanto foi o mesmo quando vi o Piodão pela primeira vez. Fica lá mesmo em baixo, bem escondida entre as escarpas da serra, onde a ribeira da Pena abrio caminho desde tempos mais distantes. Está lá e vai ficar seguiramente pelo tempo fora
Para lá chegar um estrada onde só cabe um carro de cada vez. Um ziguezaguear constante à beira do precipicio. O parque de estacionamento é equivalente ao tamanho da aldeia, sendo que no Verão não será sito para visitar, pois seria pior que Obidos no fim-de-semana da feira do chocolate.
Mas no Inverno consegue-se sentir o silêncio do tempo, por onde viveram mais de sete pessoas, como se informa à entrada da aldeia. Mais rual que o Piodão, menos turística, uma típica aldeia das beiras esquecida na serra, com as suas paredes de pedras e telhados de xisto.
O meu espirito de aventura leva-me aos montes em volta, longe de tudo, mesmo de uma aldeia deserta de habitantes.
Ribeira da Pena
Acho que o morto também matou o caminho. Vai dar a um campo cultivado.
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