Regresso às "origens"

Mais uma vez tou pela Barragem de Idanha. Quanto mais venho para cá mais gosto deste local. Alguma coisa de familar há aqui, como de sempre que venho cá fosse como se regressasse às "origens". Hoje tou cansado.
Saí de Lisboa por volta das 9h30 da amanha, em direcção a Idanha-a-Velha. A ideia era deixar o carro lá e ir a pé até Monsanto. Foi o que fiz utilizando uma carta militar com mtos caminhos desactualizados. Eu sabia que o percurso estava marcado mas o problema foi encontrar esse tal caminho. Saio de Idanha por um caminho de terra batida que me levou a um portão. A partir daí começou um festival de corta mato e corta fogos, sempre a ver monsanto mas sem ver a maneira de lá chegar (foto). Acabei por encontar as marcas já bem perto de uma aldeia chamada Carroqueiro a partir dai foi sempre a subir até Monsanto, entre muros de pedra, pedragulhos enormes, sobreiros, silvas, capelas, casas de pedra etc. Pequena paragem em Monsanto para reabastecer de água no chafariz da Fonte Nova. Não me fiz rogado em comprar cereja e a dois dedos de conversa com a vendedora, e depois a comer cerejas até não poder mais, contribuindo para a reflorestação ao mesmo tempo que me divertia a cuspir os caroços. O que Monsanto que demorou 3 horas a fazer, fiz agora em 1h20. Não gosto de estar perdido mesmo por causa disto, sempre aquele tempo perdido sem necessidade. Calculo que no total sejam 12km ida e volta entre Idanha e Monsanto.
Ainda dei uma volta por Idanha-a-Velha onde finalmente consegui visitar os lagares de azeite (foto), sitio excelentemente reconstruido, onde se pode ser o engenho das gentes noutros tempos onde as maquinas tinham de ser inventadas.
Acabei o dia a tomar banho na barragem que sobe mesmo bem aos meus pés e joelhos (foto). Mas o que soube melhor ainda foi o banho de água quente que tomei no parque. Um último passeio até ás margens da barragem para ver as estrelas. Falta-me alguém por perto.

Fim do 1º dia