domingo, junho 24, 2007
sábado, junho 23, 2007
quarta-feira, junho 20, 2007
terça-feira, junho 19, 2007
segunda-feira, junho 18, 2007
domingo, junho 17, 2007
De volta a casa
sábado, junho 16, 2007
Malcata 2
Mais um dia excelente nestas paragens perdidas. Este segundo dia na Malcata começou com uma caminhada de 7km pela barragem da Meimoa. Entre as águas da barragem e a serra, o caminho contorna as sua margens em direcção ao paredão. Curiosidade, uma barragem de terra, com uma outra que existe mais a norte, no Sabugal.
As marcas postas pelo parque confundem-se com outras que marcam o GR12, grande rota que passa pelas aldeias históricas desta zona, percurso circular com mais de 500km. O percurso continua encosta a cima por entre carvalhos, azinheiras e medronhos. O cheiro é intenso, misturando-se com o dos pinheiros também ali existentes. Vê-se cada vez mais a albufeira à medida que se sobe. Estou a começar a acusar o cansaço acumulado destes dias, juntando-se as noite mal dormidas.
Patada da mula, mais um lugar que deu nome ao percurso, que começa junto à ponte da ribeira da Meimoa. Este é o segundo percurso do dia, que percorre durante alguns metros a barragens e depois sobe radicalmente a encosta como se não houvesse amanhã. Dizia o folheto que a difilculdade do perc
urso era "difícil", mas eu chamava-lhe "radical". Começa logo por chegar ao início do percurso, cerca de 3 km em terra batida (com carro de cidade). Subida de 2 km com um desnível de mais de 250m. Caminho entre a vegetação cheio de teias de aranha e um descida acentuada até à ribeira da Me
imoa. O percurso é muito bonito, chegando quase aos 800m de altura com paisagem excelente sobre o verde da serra em seu redor e a Serra da Estrela ao longe. No percurso perto da ribeira sons misturam-se com as lindas ima
gens, onde por entre a vegetação se veêm ruinas de casas de pedra com forno. Testemunho de onde a terra era o sustento destas gentes.
Em resumo, a Serra da Malcata foi o local com mais vida dos sítios onde caminhei, desde a simples lagartixa que ouvi a fugir entre a vegetação, até a animais maiores como o gato selvagem, sem esquecer as aves e insecto.
quinta-feira, junho 14, 2007
Malcata 1
Malcata é uma vila no fim da estada de alcatrão. Ainda se vê rua com casas de pedra e telhados de xisto, com a suas escadas em pedra que dão acesso ao primeiro andar. Janelas e portas feitas de madeira. Infelizmente muitas estão
A tarde foi passada em viagem pelas aldeias do norte da Serra da Malcata, chegando a ir muito perto da fronteira.
Perdida no meio da serra a nascente do Rio Coa, com a sua água fresca, perto de um parque de merendas que aproveita a estranha forma das pedras no local para se servir delas como mesas.
Decidi ir para o parque de campismo mais cedo, aproveitando o bom final do dia para ir a Monsanto para uma secção de fotos nocturna. Parque de campismo do Freixial fica entre Penamacor e Espanha e parece-me ser um dos parque mais zens que tive. Chegei ao fim da tarde de um dia com ceu azul, sol a por-se entre as árvores. Montei tenda num ervado a ouvir o som da água a correr no ribeiro a 2 metros de mim. O coachar de alguns sapos anunciavam o fim de um dia quente e o início da noite. Devem estar sem
exagero 5 grupos de pessoas no parque. Tenho uma tira de terreno de 60x5 metros só para mim, um estacionamento de 60 metros só para mim, uma casa de banho, lava louças e tanque :D
Janto meio à pressa e vou direito o Monsanto. Não existe ninguém nas ruas. Um ou outro morador nada mais. É Junho, os poucos turistas já há muito foram embora. Estacionamento no miradouro pricipal só para mim. Em dias “normais” esta zona está o caos. Devo ser o único turista na rua a esta hora. Subo ao castelo que está deserto. A toda a volta as primeiras luzes vão-se acendendo. Barragem
de Idanha reflete ainda o azul do céu. Monsanto começa a acender as primeiras luzes. A primeira a dar notícas da chegada da noite é a Torre do Relógio com o campanário iluminado. A toda a volta começo só a ver pontos luminosos, como aquela imagem da Terra vista do espaço à noite. Desço de
novo para a aldeia indo atrás das sombras, fotografo tudo o que me agrada.