terça-feira, fevereiro 07, 2006

Recordar

Recordar era um truque da filosofia budista. Em vez de pedir ao cérebro que encontrasse uma solução para um desafio potencialmente impossível, pedia-se-lhe apenas que recordasse, com o pressuposto de que a pessoas soubera em tempos a resposta. Criava-se assim a convicção íntima de que essa resposta teria existido, eliminando assim a incapacitante sensação de impotência.”

inAnjos e Demónios by Dan Brown.

É engraçado ler isto, porque usava uma técnica diferente que por vezes dava o mesmo resultado. Lembram-se quando eu vos dizia para se porem em cima da vossa cama e verem o que estava em volta? É diferente daquilo que estavam habituados a ver, mas continua a ser o vosso quarto.
Então abstraindo-nos do problema, vemos de onde vem e quais as suas bases. Por outras palavras vira-lo do avesso ou ainda vemo-lo de outro ângulo.

7 comentários:

Anónimo disse...

Estás mesmo viciado em Dan Brown. Estás em que página? Coloquei-me em cima da cadeira e o gabinete tinha uma perspectiva diferente ... sobretudo a rua que eu via da janela. ;)
Beijinhos

bolha nos pés disse...

uuuhhh... mas só bebeste frizze de ananás, certo? :P
Eu gosto tb de fazer ao contrário, de me deitar no chão e observar tudo o que me rodeia de baixo. Muitas vezes descobrimos que, debaixo daquele objecto fantástico, quase perfeito, está uma nódoa fenomenal, por ex. O que só explica que nem tudo é perfect, tem um lado bom e "o" outro. :) Só mostra o que quer mas nós podemos escolher o que queremos ver! :)
Jiiii

diariodebordo disse...

Devia ser proibido recordar. Devia ser proibido não encontrar respostas para os nossos problemas. Queria que fosse como naquele filme The Eternal Sunshine of the Spotless Mind, em que eles fazem uma operação ao cérebro para se esquecerem um do outro. Tudo seria melhor. Um momento que passou e que nunca mais será lembrado nem chorado*

Anónimo disse...

Mas no final eles lembraram-se um do outro...

Anónimo disse...

Realmente a perspectiva influencia imenso a forma como vemos os problemas. O que também é engraçado é pensar que por vezes se nos concentrarmos numa pergunta para a qual procuramos resposta esta acaba por aparecer muitas vezes de onde menos se espera... :-)
Um escritor de que gosto bastante por ter umas tantas ideias que me fazem reflectir, apesar de nem sempre concordar - Richard Bach - defende num dos seus livros, Ilusões, que basta abrirmos um livro, um jornal, etc, numa página ao acaso para que encontremos algo que nos indica um caminho... Não sei se é sempre verdade, mas às vezes resulta... ;-)
Beijinhos!

Anónimo disse...

Mas eu pensava que tu só lias as tiras do calvin...

Anónimo disse...

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