...agora por Terras do Norte, onde o Rio corre no fundo do Vale, e do cimo do Monte se vê o Mundo.
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
PR3 - Rota das Laranjeiras [Sever do Vouga]
Pessegueiro do Vouga.
Rio Vouga e o açude feito para fornecer água a duas minihídricas (uma dela na imagem).
Restos muito apagados de um moinho. Monumento aos que morreram (da terra) no ultramar.
Ponte do Poço de Santiago, a mais importante obra da linha do Vale do Vouga. Segunda ponte mais comprida da linha com 166m de comprimento, toda em alvenaria.
O antigo percurso da linha de comboio do Vouga foi transformado numa ciclovia. Bom aproveitamento do espaço. Antigo apeadeiro do Poço de Santiago. Ainda se pode ser a plataforma.
Ponte do comboio. Rio Vouga. Túnel da Cavoeira. Túnel Vale do Covo. Antiga estação de comboio de Paradela.
Não sei quando parou a produção desta fábrica de massas, mas ainda é impressionante o seu tamanho. Lá ao fundo pode ainda ver-se um silo para os cereais, a sua matéria prima. É engraçado ver onde cresceu. Com certeza já foi à muito tempo de começo a laboração. Como precisava de energia e nesse tempo as redes de distribuição eram limitadas às grandes cidades, aproveitou-me o Rio Vouga ali ao lado para a produzir em minihídricas. Ainda continuam a trabalhar(!). Também foi construída mesmo ao lado da linha do comboio para poder receber a matéria prima e escoar o produto acabado. Não podia ser mais simples, gosto de ver estas coisas. Ao principio estranhei as minihídricas estarem naquele local, já que os edifícios têm linhas antiga e não existem grandes povoações por ali. Quando vi a fábrica fez-se luz ;)
A estrada vermelha é a ciclovia, mas precisamente a antiga linha do comboio. Aquentou com o comboio durante mais de 70 anos e vai continuar ali por muito tempo. Pontes de pedra são assim com a vantagem de pouco manutenção necessária. A maior parte dos barco que vi por ali estavam abandonado. Todos estavam meio afundados. Este deu uma boa foto ;)
Deixa as gotas de água, que a chuva trás consigo, se dissolvam na tua pele, à procura de abrigo.
AR
Sente o sabor do vento, que te contorna a face, brinca com os teus cabelos, e tu fechas os olhos à espera que passe.
TERRA
Anda descalça sobre o chão de terra, sente a sua cor a teus pés. Deixa a tua marca na areia, que se vai apagando com as marés.
FOGO
Experimenta a luz do sol, que nos dá vida e aquece. Olha o calor de uma fogueira, quando à noite arrefece.
Entre o céu e a Terra, sei que o meu amor descansa. Só não sei onde anda o meu coração, até onde a vista alcança.
Quando eu partir, o meu coração fica contigo. Não confio em mais ninguém. Sinto assim que estas sempre comigo.
Sem paciência para contar as pétalas, dou-te estas flores para tu as contares. Mas primeiro tenho de pedir permissão ao dono, para as colher antes de as te dar.
Alonga-se pelo fim do dia, por entre a gravilha da estrada, que me leva de volta onde eu defini a chegada.
Por mais voltas e nós que a vida dê, o caminho a seguir é em frente. O tempo nunca dá tréguas, a quem neste momento está presente.
Não penses que caminho sem ninguém, quando ando por ai sozinho. Tu estas sempre a meu lado a seguir os meus passos, de mansinho.
Tudo se move à minha volta, tudo tem um destino certo para ir, desde a folha que cai da árvore, ao avião que teima no ceu em fugir.
2 comentários:
3 observações:
- a estrada é um bocado vermelha
- aquela ponte aguenta com um comboio?
- o barco não se estava a afundar?
Beijitos
A estrada vermelha é a ciclovia, mas precisamente a antiga linha do comboio.
Aquentou com o comboio durante mais de 70 anos e vai continuar ali por muito tempo. Pontes de pedra são assim com a vantagem de pouco manutenção necessária.
A maior parte dos barco que vi por ali estavam abandonado. Todos estavam meio afundados. Este deu uma boa foto ;)
jii
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