sábado, fevereiro 11, 2006

Altitude: zero metro

Descida ao paraíso, como lhe chamo. Largos minutos de descida muito lenta, muito má, de muita pedra solta, mas depois só o mar, área e mais nada. Meia dúzia de cantinhos e cenários tirados de um qualquer filme, ou então o filme veio tirar ideias aqui. Por todo o lado saem rochedos do mar, como se quisessem proteger a praia de um dia o céu lhe cair em cima.
Não queria viver aqui, só queria vir aqui mais vezes. Mas acompanhado para partilhar este mundo com alguém.
Arranjo uma rocha para me sentar. Descanso estas pernas e fico à espera. Encosto a cabeça e vejo as nuvens a passar. Nuvens baixas, nevoeiro alto, corre rápido, coisas da serra.
Entre as rochas o sol vai descendo em direcção ao horizonte.
Tenho frio. Visto mais qualquer coisa. E ouço o mar…

4 comentários:

diariodebordo disse...

Parece-me um lugar terapeutico. O Mar faz-nos pensar no infinito das coisas, ou então na pequenez de nós próprios.
O meu problema é que quando estou nos meus lugares terapeuticos, a vontade de sair daquele refugio e voltar para a vida normal é muito pouca. Às vezes sonho que me deixo lá ficar, sobrevivendo apenas de recordações e da carga espiritual que esses lugares representam. Mas será impossivel, ninguém vive da ilusão, nem somente da fé.

Bjoka grande**

Vasco disse...

Grande foto, e a filosofia espiritual do momento sereno.

1 abraço

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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