Mudança de instalações por falta de espaço

Nova morada:
http://sozinhoentreamultidao2.blogspot.com/

Vai sendo reconstruido aos poucos, mas podem já ir passando por lá.

Grande problema...:S

Parece que atingi o limite de upload neste blog.

Quando tiver tempo tenho de criar novo espaço no blogger.

Vão ficando atento.

Ricardo

PR5 - Rota das Tormentas [Arouca]

Em dia depois do grande nevão na zona de Lafões, foi fazer mais uma caminhada no conselho de Arouca. A minha preocupação era que tinha que passar a montanha, para chegar o ponto de partida da caminhada, a aldeia de Silveira do lado Norte da serra. Como a serra passa dos 1000 metros em certos pontos e o nevão caiu em local com 500 metro não sabia como iam estar as estradas por lá.

Perto de um ponto alto, por volta dos 1000m.E aqui estava ela, nada de especial, foi só usar os trilhos de outros carros e ir devagar.

Do outro lado da serra, no Portal do Inferno já com muito pouca neve.

Caminho para Drave, lembrado-me a caminhado do outro fim-de-semana.

Silveiras, ponto de partida do PR5.
Silveiras.

Senhora da Mó ao longe, um dos locais que desconhecia. Bem perto de Arouca, terra que nunca visitei.

Cortegaça.
Meitriz e Ponte de Meitriz.
Rio Paiva.

Meitriz mais uma surpresa no meio da serra. Ainda habitada, conserva ainda alguns tesouros ao virar de cada esquina, é preciso estar atento.

Adega? As pipas não enganam.
Espigueiros por cima de ruas, bom aproveitamento a um espaço de outros tempos.

Alminha onde ainda se vê a imagem pintada de Cristo na cruz. A caixa de esmolas por baixo, a ilustrar um tempo onde ainda não se usavam cadeados.

E quando há muita água a estrada o caminho fica assim.
Ponte de Meitriz, rio Paiva.
Janarde ao fundo, ponto final da caminhada.
Rio Pavia.
Janarde e o rio Pavia.
Janarde, meia duzia de casas mas muito poucas abandonadas.

Cada caminhada tem uma história, e a história desta caminhada não foi o caminho ou paisagem mas um convite inesperado em Janarde. Quando estava a fotografar o gato que está numa das imagens acima, o dono da casa interpelou-me dizendo que tivesse à vontade para tirar fotos, mas o gato não era dele. Depois de fotos tiradas, convidou-me a entrar. Ainda resisti mas estava meio cansado e lá aceitei. Assim que me apanho a jeito pego eu mim e quase me meteu casa dentro. Lá, a sua familia conversava animadamente depois do almoço. Meio envergonhado pelo meu aspecto meio sujo devido à caminhada, lá entrei e fizeram-se as apresentação. Ofereceram-me café e ali ficamos a conversar uma boa meia hora. Foi estranho pois não estou habituado a tal hospitalidade, pois deixar um estranho entrar assim em casa não é qualquer pessoa que o faz.